quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O desabafo


Fabian dirige-se a sua forja enquanto os outros ficam no cárcere organizando e arrumando a bagunça. Ele, levado pelo glamour de conter a rebelião pede ao concierge para trazer-lhe duas rameiras à sua celebração. Fabian abre um barril de malte embebeda a si e suas acompanhantes, mas quando ele começa a despi-las entra pela porta seu general acompanhado por Browdor e Ildor.



Parn: Acabe com essa pouca vergonha agora, Sgt. Sergëi, temos assuntos de suma importância. Mande chamar o resto de seus companheiros, inclusive a serva de Kosuth.

As rameiras saem rapidamente após a ordem do general, antes mesmo que Fabian pudesse desferir uma palavra sequer. Rapidamente o jovem nobre se veste e manda o mensageiro em busca de Sieger, Andrósia e Nagaika que rapidamente chegam a forja.

Parn: Eu sei do que vocês andam aprontando e que o príncipe vai partir em peregrinação pela coroa, mas vocês vão ficar aqui investigando o caso do necromante na ausência dele. Bem, aquele homem que vocês dizem ter influenciado Neruk deve ser identificado o quanto antes e quero que quando vocês descubram quem ele é e o que quer aqui em Cormyr me informem de imediato. Não o confrontem, me avisem para que eu possa prendê-lo, interrogá-lo e, se for vontade da realeza, executá-lo. E eu quero saber de todas as informações que vocês tiverem antes mesmo de qualquer informante do príncipe, caso contrário eu suspenderei suas licenças e prenderei todos por traição a coroa, pois a rainha ainda é a monarca por direito e eu tenho certeza que ela não vai aprovar o que o irmão caçula enta fazendo.
Sieger: Sua conduta não condiz com sua fama, general. Afinal és conhecido por ser justo, leal e de nobre coração. Estamos apenas fazendo a vontade do rei, o que, sobre hipótese alguma, poderia ser considerado traição.
Parn: Jovem Dulfrey, não conheces a rainha. Mas saiba de antemão que tudo que eu faço é pra proteger o jovem príncipe e nada mais.
Fabian: Como? Com essa conversa de quem parece estar tramando uma traição?
Parn: Nem ouse falar isso sobre mim, seu bastardo. Todos na corte sabem que é seu pai que planeja usá-lo para conseguir ranques maiores de nobreza ou até uma acensão a realeza. Já disse, estou aqui apenas com a intenção de proteger o príncipe.
Browdor: Não vejo mentira em seus olhos ou maldade em seu coração, general, nem é de meu feitio questionar autoridade, mas suas palavras obscurecem algo que não me agrada.
Parn: OK! Cansei desse questionamento, tenho de saber das coisas com antecedência pois temo que o problema seja maior do que um homem que tem a intenção de tornar-se lich, creio que é algo relacionado a queda do reino e penso que alguns nobres estão metidos nisso. Informantes são facilmente compráveis e não são feitos para resistir interrogatórios ou até mesmo torturas. Então eu sempre mandarei soldados leais ao príncipe e ao reino para falar com vocês. E também sei que esse tal de crânio é poderoso demais para que vocês possam derrotá-lo, então... Esses são os meus motivos para que eu seja informando para em caso de necessidade me antecipe ao problema e possa manter o príncipe e o reino em segurança. Estamos entendidos?
Andrósia: Eu não entendo, general, o por que de tanta preocupação? Eu vou com o príncipe em sua jornada e Kosuth me escolheu para grandes objetivos, então não morrerei tão cedo.
Parn: Muito bem. Estão todos dispensados, menos Sgt. Sergëi e Jovem Dulfrey.

Quando os outro deixam a forja para seus destinos o general volta aos dois jovens nobres.

Parn: Ela pode até tentar sobreviver para alcançar os objetivos dela, mas será que ela garantiria a segurança de Azoun?
Fabian: Tanto quanto eu! Hahahahahahahahaha
Parn: Foi isso que eu imaginei.

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